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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
28/11/2019 |
Data da última atualização: |
28/11/2019 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
SILVA, B. C.; MASSAGO, H.; MARCHIORI, N. C. |
Título: |
TOLERÂNCIA AO FRIO E CRESCIMENTO DE TILÁPIA-DO-NILO, LINHAGEM GIFT-EPAGRI, SELECIONADA PARA TEMPERATURAS SUB-ÓTIMAS. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
In: FEIRA INTERNACIONAL DE SERVIÇOS E PRODUTOS PARA AQUICULTURA, 16., 2019, Natal, RN. Resumos... Natal, RN: ABCC, 2019. p. 162-163. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A linhagem GIFT de tilápia-do-nilo Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758) foi inicialmente selecionada para crescimento, reprodução, ganho de peso e rendimento de filé em animais cultivados em países de clima tropical. Objetivando fornecer aos produtores catarinenses de alevinos, matrizes mais adaptadas ao clima subtropical de Santa Catarina, a Epagri possui desde 2011 um projeto próprio de seleção de tilápia, linhagem GIFT-Epagri. A fim de dar seguimento ao projeto, este estudo avaliou comparativamente a tolerância ao frio e o desempenho zootécnico na fase de recria da prole de duas gerações do programa: a segunda (G2) e a terceira (G3), sendo essa última selecionada por meio de um processo que ocorreu durante o outono e inverno com temperatura média da água de 20 ºC (12 a 25 ºC). Usou-se alevinos de 1,4±0,1 g oriundos de coleta de larvas de mesmo dia, povoando 45 alevinos por unidades de 100 L, em triplicata, à temperatura média de 22ºC (20 a 24ºC). Após 67 dias, os animais foram despescados para avaliação zootécnica, marcados com transponder magnético, e transferidos para 6 unidades de 500L. As unidades nas duas etapas pertenciam a um sistema de recirculação contendo aeração, filtro mecânico, filtro biológico, filtro UV e trocador de calor. Na unidade de 500L, as tilápias foram aclimatadas por quatro dias a 16ºC, para o teste de tolerância ao frio. No quarto dia, a temperatura foi reduzida 1ºC por dia até atingir 11ºC e, a partir dessa temperatura, 0,5 ºC por dia até a mortalidade total. Os parâmetros analisados foram a temperatura inicial e final de mortalidade, e os dias-grau de resfriamento até a morte (CDD, Cooling Degree Days). Este parâmetro representa a soma dos dias em que os peixes sobreviveram multiplicados pelas diferenças entre a temperatura diária e a temperatura inicial (16ºC) para cada peixe. Durante a recria, a sobrevivência foi de 100% para os dois grupos. Na condição testada, a G3 apresentou melhor desempenho zootécnico e maiores índices de tolerância ao frio (tabela 1), pois os animais da G3 apresentaram maior peso final (+29,3%) e produtividade (+32,1%), e menor conversão alimentar (-13,8%), em relação a G2 durante a recria. Além disso, os animais da G3 apresentaram maior tolerância ao frio, com valores médios de temperatura de mortalidade 1ºC abaixo em comparação aos animais de G2. Conclui-se que a seleção para peso final no inverno permite obter peixes mais adaptados zootecnicamente a temperaturas sub-ótimas para a espécie. MenosA linhagem GIFT de tilápia-do-nilo Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758) foi inicialmente selecionada para crescimento, reprodução, ganho de peso e rendimento de filé em animais cultivados em países de clima tropical. Objetivando fornecer aos produtores catarinenses de alevinos, matrizes mais adaptadas ao clima subtropical de Santa Catarina, a Epagri possui desde 2011 um projeto próprio de seleção de tilápia, linhagem GIFT-Epagri. A fim de dar seguimento ao projeto, este estudo avaliou comparativamente a tolerância ao frio e o desempenho zootécnico na fase de recria da prole de duas gerações do programa: a segunda (G2) e a terceira (G3), sendo essa última selecionada por meio de um processo que ocorreu durante o outono e inverno com temperatura média da água de 20 ºC (12 a 25 ºC). Usou-se alevinos de 1,4±0,1 g oriundos de coleta de larvas de mesmo dia, povoando 45 alevinos por unidades de 100 L, em triplicata, à temperatura média de 22ºC (20 a 24ºC). Após 67 dias, os animais foram despescados para avaliação zootécnica, marcados com transponder magnético, e transferidos para 6 unidades de 500L. As unidades nas duas etapas pertenciam a um sistema de recirculação contendo aeração, filtro mecânico, filtro biológico, filtro UV e trocador de calor. Na unidade de 500L, as tilápias foram aclimatadas por quatro dias a 16ºC, para o teste de tolerância ao frio. No quarto dia, a temperatura foi reduzida 1ºC por dia até atingir 11ºC e, a partir dessa temperatura, 0,5 ºC por dia até a mo... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
mortalidade; Tilápia; tolerância ao frio. |
Categoria do assunto: |
L Ciência Animal e Produtos de Origem Animal |
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Marc: |
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Registro original: |
Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
05/11/2015 |
Data da última atualização: |
05/11/2015 |
Tipo da produção científica: |
Documentos |
Autoria: |
BRAGA, H. J.; RICCE, W. S.; PANDOLFO, C.; GARBOSSA, L. H. P.; MASSIGNAM, A. M.; BLAINSKI, E.; VIEIRA, H. J. |
Título: |
Agrometeorologia Catarinense: estações convencionais. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
Florianópolis: Epagri, 2015. |
Páginas: |
86 p. |
Série: |
(Epagri. Documentos, 250). |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
É inegável a contribuição da Agrometeorologia para o desempenho da agropecuária catarinense, fundamentalmente a fruticultura, a olericultura e o cultivo de espécies básicas de nossa socioeconomia balizadas pelo zoneamento agrícola. Este documento ressalta o esforço da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) direcionado para o desenvolvimento e a aplicação dos fundamentos dessa ciência em nosso território desde a década de 1970. O posicionamento das sucessivas diretorias da Epagri contribuiu estrategicamente para o seu aperfeiçoamento. Os gestores da Empresa entenderam que o domínio dos processos que envolvem a interação tempo/clima/planta-animal/solo são fatores de sucesso para os empreendimentos da agropecuária. Esse apoio fundamentou-se pela forte formação profissional da agrometeorologia de nossa instituição e está relacionado à instrumentalização dos processos necessários para desvendar e conhecer com profundidade o clima reinante nos diversos agroecossistemas existentes e suas relações com os processos produtivos da agricultura atual. A implantação de inúmeros observatórios do clima, materializados em mais de 200 unidades espalhadas estrategicamente pelo estado catarinense, é a prova inequívoca do empenho da Epagri nesse sentido. Este trabalho aborda exclusivamente as estações climatológicas e agrometeorológicas convencionais implantadas nas diferentes décadas passadas, bem como o funcionamento, os cuidados com a manutenção e a observação contínua, sem interrupção pela Epagri em Santa Catarina. Embora o avanço tecnológico contemporâneo, centrado em equipamentos eletroeletrônicos, apresente inúmeras facilidades, a observação convencional ainda depende de profissionais observadores meteorológicos. O monitoramento de pragas e doenças, dos processos fenológicos e do comportamento dos animais é, portanto, indispensável nas diferentes escalas do clima (macro, meso e micro). MenosÉ inegável a contribuição da Agrometeorologia para o desempenho da agropecuária catarinense, fundamentalmente a fruticultura, a olericultura e o cultivo de espécies básicas de nossa socioeconomia balizadas pelo zoneamento agrícola. Este documento ressalta o esforço da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) direcionado para o desenvolvimento e a aplicação dos fundamentos dessa ciência em nosso território desde a década de 1970. O posicionamento das sucessivas diretorias da Epagri contribuiu estrategicamente para o seu aperfeiçoamento. Os gestores da Empresa entenderam que o domínio dos processos que envolvem a interação tempo/clima/planta-animal/solo são fatores de sucesso para os empreendimentos da agropecuária. Esse apoio fundamentou-se pela forte formação profissional da agrometeorologia de nossa instituição e está relacionado à instrumentalização dos processos necessários para desvendar e conhecer com profundidade o clima reinante nos diversos agroecossistemas existentes e suas relações com os processos produtivos da agricultura atual. A implantação de inúmeros observatórios do clima, materializados em mais de 200 unidades espalhadas estrategicamente pelo estado catarinense, é a prova inequívoca do empenho da Epagri nesse sentido. Este trabalho aborda exclusivamente as estações climatológicas e agrometeorológicas convencionais implantadas nas diferentes décadas passadas, bem como o funcionamento, os cuidados com a manutenção e a obser... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Clima; Estação Meteorológica; Meteorologia; Santa Catarina. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
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Marc: |
LEADER 02686nam a2200253 a 4500 001 1124541 005 2015-11-05 008 2015 bl uuuu u0uu1 u #d 100 1 $aBRAGA, H. J. 245 $aAgrometeorologia Catarinense$bestações convencionais.$h[electronic resource] 260 $aFlorianópolis: Epagri$c2015 300 $a86 p. 490 $a(Epagri. Documentos, 250). 520 $aÉ inegável a contribuição da Agrometeorologia para o desempenho da agropecuária catarinense, fundamentalmente a fruticultura, a olericultura e o cultivo de espécies básicas de nossa socioeconomia balizadas pelo zoneamento agrícola. Este documento ressalta o esforço da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) direcionado para o desenvolvimento e a aplicação dos fundamentos dessa ciência em nosso território desde a década de 1970. O posicionamento das sucessivas diretorias da Epagri contribuiu estrategicamente para o seu aperfeiçoamento. Os gestores da Empresa entenderam que o domínio dos processos que envolvem a interação tempo/clima/planta-animal/solo são fatores de sucesso para os empreendimentos da agropecuária. Esse apoio fundamentou-se pela forte formação profissional da agrometeorologia de nossa instituição e está relacionado à instrumentalização dos processos necessários para desvendar e conhecer com profundidade o clima reinante nos diversos agroecossistemas existentes e suas relações com os processos produtivos da agricultura atual. A implantação de inúmeros observatórios do clima, materializados em mais de 200 unidades espalhadas estrategicamente pelo estado catarinense, é a prova inequívoca do empenho da Epagri nesse sentido. Este trabalho aborda exclusivamente as estações climatológicas e agrometeorológicas convencionais implantadas nas diferentes décadas passadas, bem como o funcionamento, os cuidados com a manutenção e a observação contínua, sem interrupção pela Epagri em Santa Catarina. Embora o avanço tecnológico contemporâneo, centrado em equipamentos eletroeletrônicos, apresente inúmeras facilidades, a observação convencional ainda depende de profissionais observadores meteorológicos. O monitoramento de pragas e doenças, dos processos fenológicos e do comportamento dos animais é, portanto, indispensável nas diferentes escalas do clima (macro, meso e micro). 653 $aClima 653 $aEstação Meteorológica 653 $aMeteorologia 653 $aSanta Catarina 700 1 $aRICCE, W. S. 700 1 $aPANDOLFO, C. 700 1 $aGARBOSSA, L. H. P. 700 1 $aMASSIGNAM, A. M. 700 1 $aBLAINSKI, E. 700 1 $aVIEIRA, H. J.
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